CoolGadgets

Consoles são máquinas com um ciclo de desenvolvimento extremamente longo. Portanto, quando uma nova geração começa a emergir, as mudanças são tão drásticas que a perda de compatibilidade com jogos antigos é algo natural. O mesmo vale para os acessórios. Sabe aquele headset ou controle especializado de Xbox 360 ou PS3 que você adora? Boa parte deles serão completamente incompatíveis com os novos consoles e outros só serão suportados mais tarde com um update de firmware.  Mas não tema: os fabricantes de acessórios estão sempre prontos para ajudar gamers desamparados (desde que  você também tenha um cartão de crédito generoso, é claro). É o caso da Mad Catz, que acaba de lançar um dos primeiros controles arcade disponíveis para o Xbox One.

Se você conhece o Razer Atrox, o Killer Instinct Arcade FightStick Tournament Edition 2 lhe parecerá familiar. Trata-se de um controle no estilo japonês, com botões da Sanwa Denshi, empresa responsável por boa parte dos componentes que equipam os arcades de Akihabara e de outras terras além-mar. Como o Atrox, esse controle pode ser aberto e completamente customizado: é possível trocar botões, joystick e até a ilustração da placa que cobre o stick.

Entre as diferenças, podemos contar a ausência de botões turbo (afinal, estamos falando de um controle para torneios) e um layout Vewlix clássico (o Atrox usa uma variação do mesmo). Aparentemente, ele também oferece  mais espaço interno para guardar jogos e componentes como botões e joysticks. A Mad Catz também instalou um LED que pode ser ajustado para responder aos estímulos que normalmente ativariam a vibração rumble de um gamepad. Claro, o nome do novo controle também tem quase 5 vezes mais letras do que "Razer Atrox”.

Voltando às semelhanças, o preço é o mesmo do Atrox nos EUA: 200 dólares. É um custo bem elevado, mesmo para uma marca de qualidade como a Mad Catz. Pessoalmente, não consigo me entusiasmar por um controle inspirado no Killer Instinct agora que a Rare está fora do jogo. O modelo free-to-play raramente rende bons jogos e a Double Helix é um estúdio relativamente inexperiente, especialmente quando o assunto são jogos de luta.

Via: Revista INFO Editora Abril