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12:28 PM
Intel dobra desempenho gráfico com GPUs Iris

Sete anos atrás, ninguém imaginaria escrever "Intel” ao lado de "Nvidia” em um artigo sobre processamento gráfico. Ao longo de toda a história da computação pessoal, GPUs discretas sempre ocuparam uma posição inatacável por qualquer solução integrada.  Mas depois de mover o processador gráfico para o mesmo die da CPU e ampliar seu desempenho em cerca de 75 vezes, a Intel merece o título de fabricante de GPUs com todas as distinções. A maior prova disso é o novo componente gráfico Iris Pro, que acompanhará os chips Haswell mais poderosos e terá um desempenho similar ao de uma placa de vídeo intermediária como a GeForce GT 650M.

A quarta geração do Intel Core, que será lançada mês que vem, é bem diferente de tudo que vimos sair das fornalhas da Intel até hoje. Em primeiro lugar, trata-se do que a Intel chama de "Tock”, isto é, uma mudança significativa na arquitetura do processador. Em segundo lugar, o ganho de performance no que diz respeito à CPU não é enorme, embora seja significativo: o Haswell poderá processar cerca de 15% mais instruções por ciclo do que a geração anterior (Ivy Bridge). Finalmente, o foco agora é o processamento gráfico, cuja velocidade aumentará entre cerca de 50% e 100% segundo os testes da Intel com o 3DMark 11.

Os chips Haswell serão dividos em 4 níveis diferentes de performance gráfica: GT1, GT2, GT3 e GT3e. Os componentes mais simples(GT1 e GT2) mantém a marca Intel HD Graphics e provavelmente serão a escolha mais popular para os fabricantes de ultrabooks. GT3 e GT3e, por outro lado, foram batizados com a marca Iris, em referência ao IRIS GL que serviu de base para o OpenGL. Essa separação não é artificial: o GT3 utiliza 40 unidades de execução (contra as 16 EU do Ivy Bridge) e o GT3e adiciona 128MB de DRAM  ao pacote da CPU. Curiosamente, esse chip com memória integrada é uma demanda antiga da Apple para o Macbook Pro. Ao eliminar a necessidade de instalar uma GPU dedicada e, o Haswell possibilita uma redução no tamanho da motherboard.

Outras novidades incluem a melhoria do Quick Sync e o suporte a OpenGL 4.0, DirectX 11.1 e OpenCL 1.2. Vale notar que o OpenCL pode se beneficiar da DRAM presente na GT3e, pois CPU e GPU compartilham o acesso à memória. A transcodificação de vídeo do Quick Sync supostamente  se tornou mais rápida, mas ainda é cedo para se saber se o nível de qualidade da imagem equiparou-se à do x264. Por outro lado, o suporte à tecnologia de vídeo da Intel parece estar ganhando ímpeto: o HandBrake recentemente anunciou que  aceitaria o Quick Sync na sua versão de Windows. Por fim, os chips Haswell conseguem lidar com a resolução 4k.

Como era de se esperar, as novas GPUs terão um impacto considerável sobre o TDP dos processadores. Em outras palavras, máquinas que utilizarem os chips Haswell mais poderosos gastarão mais energia e precisarão dissipar mais calor. Para colocar esse fato em perspectiva, o Core i7 4558U será um processador com TDP de 28W que receberá a mesma classificação de Ultra Low Temperature de chips Ivy Bridge com TDP de 17W. No topo da cadeia alimentar existe até mesmo um chip mobile com 55W de TDP (Core i7 4950HQ).

De qualquer maneira, a Intel está essencialmente colocando uma GPU dedicada no mesmo silício da CPU, o que um feito incrível. O Haswell é excitante porque torna máquinas capazes de executar tarefas pesadas mais acessíveis para os usuários de computador em geral. Também estou ansioso para ver o que as empresas que trabalham com placas mini-ITX planejam fazer com o novo processador. Um pequeno desktop ao estilo dos consoles de vídeo game é uma possibilidade atraente.

Fonte: http://www.info.abril.com.br

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